segunda-feira, 17 de junho de 2013

Presidente da Câmara de Extremoz nega ter impedido que sessão fosse filmada.

>>Nada de mordaça!
"Prática antidemocrática ou tentativa de controle ao trabalho da imprensa". O presidente da Câmara Municipal de Extremoz, Joaz Oliveira, do PMN, não impediu que a jornalista Gilmara Costa e o repórter fotográfico Max Jordanni, ambos da assessoria de imprensa da Prefeitura do Município, filmassem a sessão semanal da Casa Legislativa na última terça-feira. Pelo menos, foi o que informou o próprio Joaz Oliveira, em contato com O Jornal de Hoje.
Segundo Joaz Oliveira, ele sempre foi a favor da publicidade dos atos da câmara e da prefeitura e estranha a atitude da funcionária da Prefeitura, Gilmara Costa, em alegar ser o presidente da câmara, antidemocrático, já que sempre as sessões da câmara foram filmadas.

“Eu mesmo fui o autor do projeto Câmara Transparente e do painel de Prestação de contas da Prefeitura de Extremoz. Além disso, estou buscando viabilizar a TV Câmara de Extremoz, que em breve toda a população do município acompanhará os trabalhos da casa em tempo real”, explicou Joaz Oliveira.

O vereador garantiu também que “a porta da câmara estará sempre aberta à imprensa, onde quanto maior for a divulgação dos trabalhos da câmara, melhor para que a população veja as  propostas e trabalho dos vereadores”. A informação, por sinal, foi confirmada pelo repórter fotográfico Max Jordanni, que foi mencionado na matéria como tendo sido impedido de filmar a sessão.
“O Joaz Oliveira não impediu que a sessão do dia 11 de junho fosse gravada, inclusive, tenho várias imagens das sessões anteriores”, afirmou ele, acrescentando que a declaração da funcionária da Prefeitura “não corresponde com a verdade dos fatos, e que acha estranha à reportagem da jornalista e funcionária Gilmara Costa”. “O presidente recebeu bem todos os representantes da imprensa e até incentiva a prática da divulgação dos trabalhos da câmara”, acrescentou.
É importante lembrar que nessa sessão em que a Prefeitura afirmou ter sido impedida de fazer filmagens na Câmara, os vereadores aprovaram a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a utilização de verbas federais em Extremoz.

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